O teto desenha formas.
Aquela imagem.
Dura imagem!
Imaginação. Imagem sem ação.
O passado, tão presente,
Embolora os dias atuais.
Mais torturante que estas horas,
Não há algo que seja mais!
A inversão torna-se constante.
Os olhos pesam, enegrecem,
A visão é turva,
A cabeça zunindo...
Te pedindo...te pedindo...
A dúvida é mais seca que a garganta,
Qualquer barulho é tortura.
Zunidos da noite...
...Açoite...
A música não relaxa,
Escracha!
Quando pouco o sono,
Ele vem pra fazer-se
Abandono!
Trinta horas acordado
Pensando em você.
Quem lhe contempla?
Quem lhe faz feliz?
Onde está você?
Os ombros pesam,
A insônia tortura,
...Machuca...
Dói.
Ela desenha no meu teto
A imagem,
A dura imagem,
Embolorada pelo passado...
Dentro do meu eterno presente.
Trinta horas de insônia,
Sem você ao lado.