A revolução utópica do amor.

20:27:00

Enquanto houver amor dentro de nós, românticos,
haverá esperança.
Como se tivéssemos um minuto de vida
e resolvêssemos dá-lo de presente a quem amamos.
Há um revolucionário marxista que não ouve a voz
da razão do capital, esse revolucionário é esperançoso
de que as coisas mudarão, de que as coisas serão
diferentes e de que, enfim, a revolução daqueles que
tanto persistiram na utopia será concretizada.

Não é bem assim.

Na verdade, é bem assim, na utopia.
Nós não cremos na razão do curso natural das coisas,
nós temos a síndrome de viver no ''E se?''.
E se eu fizesse. E se eu fosse. E se eu falasse.
 E se desse. E se tivesse. E tudo é passado, nada é real.
Por mais que as circunstâncias digam, por mais que os
fatos sejam concretos: há um revolucionário sentimento
que se liga diretamente à esperança.

 E que esperança é essa que nos faz esperar?
E que esperança é essa que tapa o sol com a peneira?

É essa a esperança que move as engrenagens do nosso coração,
e quando ela faltar, não haverá ser vivente para contar
a nossa história: A revolução utópica do amor!

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